sexta-feira, 25 de agosto de 2017

CRÓNICA DE FIM DE TARDE

Tinha passado o Café Ideal em direção à Salúquia. Trinta metros mais à frente alguém me chama "Santiago! Santiago!". A miopia não ajuda. Volto para trás em passo lento. O José Rita e o Marco Telo riam a bandeiras despregadas. Que se passa?  Um miúdo fazia 8 anos e tinham-no convencido que não cantavam os "parabéns" enquanto não chegasse o presidente da câmara. O Óscar não estava de momento. O José Rita e o Marco Telo foram imperativos "tens de esperar que ele venha". Claro, que havia eu de fazer? Passam 5, 10, 15 minutos e nada de Óscar. Lá aparece. Fica boquiaberto quando me vê. O José e o Marco fazem um ar sério "a gente não te tinha dito que tínhamos de esperar o presidente da câmara??". Com esforço, não me desmancho a rir. Cantamos os parabéns, primeiro ao Óscar, depois ao Alberto, que faz 44.

Faço uma fotografia e alguém diz "começou a campanha eleitoral". Aí sim, rio e digo "só se for aqui a do Óscar". O qual, galhardamente, me pergunta "o que é que o senhor toma?". Assim mesmo. Não bebo nada, mas como uma deliciosa talhada de pão-de-ló.

Retomo o caminho da Salúquia, quase feliz.


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