terça-feira, 29 de agosto de 2017

A ARTE POUCO FÁCIL DE NAN GOLDIN


Transgressão, dor e violência são temas comuns na arte de Nan Goldin. Não faz fotografias-bilhete-postal, nem o bonitinho dos ramos de flores lhe interessa.

"I didn't really care about 'good' photography," she once said, "I cared about complete honesty."

Porque é que as fotografias são assim violentas e diretas na sua luz? A explicação é de uma perturbadora candura: "[people] refer constantly to The Ballad of Sexual Dependency and think I am the same person that took those pictures. That series is stark. It's all flash-lit. I honestly didn't know about natural light then and how it affected the colour of the skin because I never went out in daylight".

Uma franca e brutal honestidade é coisa que não falta em Nan Goldin... O post de hoje é um gesto de admiração para com Nan Goldin e para com todos os que trabalham a Arte de forma pouco fácil. E, bem entendido, é também uma homenagem a Diane Arbus, a sensível e frágil artista a quem a Fotografia do século XX tanto deve.

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