quinta-feira, 9 de junho de 2016

BERNIE SANDERS

Um belo dia, uma amiga que estudava nos Estados Unidos enviou-me um porta-chaves da campanha presidencial de Bernie Sanders. A jovem apoiava, calorosamente, as perspetivas radicais do senador do Vermont. Tal como aqui escrevi, há três meses, "nos democratas, Bernie Sanders é aquilo que os americanos classificam como liberal. Para nós, um social-democrata encostado à esquerda. O seu discurso, moderadíssimo e de boas intenções, soa a ouvidos norte-americanos como quase-comunismo. Por isso, e por muito que custe à minha amiga em Montezuma, vai dar Hillary, a única capaz de frente ao outro louco".

Bernie Sanders não se dá por vencido, o que é tido por teimosia. Não me parece que o seja. Limita-se a queimar os últimos cartuchos e a tirar partido do mediatismo que o momento lhe concede.

Questão crucial: o eleitorado de Sanders é a juventude. Que aprecia o estilo descentrado do candidato e a sua jovialidade. Dou comigo a pensar que gostaria de chegar aos 74 anos com este espírito e a ter na juventude os principais contactos. Pode ser que lá chegue...



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