quarta-feira, 23 de setembro de 2015

ALMA PERDIDA

É a não comédia de Dino Risi. Conhecido pelo humor corrosivo dos seus inúmeros filmes, Risi rodou, em 1977, este Anima persa, que em Portugal foi traduzido, no plural, como Almas perdidas. A liberdade do tradutor faz algum sentido, uma vez que gente aniquilada e perto do desespero não falta no filme. O tom crepuscular da obra é acentuado pela loucura de um personagem (Fabio Stolz), pela música de Francis Lai e, sobretudo, pelo ar sombrio do palacete de Veneza, onde parte da ação se centra.

Recordações de juventude, também. Almas perdidas foi visto (1978 ou 1979) no Cine-Estúdio Lido, um sítio onde passeei a minha solidão de adolescente.

Filme da semana.

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