segunda-feira, 9 de junho de 2014

FERIDA MELO, ALGO ASSIM...

O senhor estava à minha frente na repartição. A senhora, no outro lado, preenchia os dados. Correu tudo bem, até se chegar à morada. Rua Frida Kahlo. A senhora escreveu Ferida. Não, nada disso, Frida. E depois? Melo. Não é Melo, é Kahlo. Kalo? Não, com agá. Kaloh. O agá é antes. Khalo? Khalol, agora aparece uma letra no fim e fica lol. Depois corrige-se. Frida Kahlo, ok. Uf! Número da porta? Com tantas idas e vindas, as sinapses do senhor griparam e ele não se lembrava...

Frida Kahlo, raio de nome. Fiquei solidário com a senhora. Por acaso, sei quem foi Frida Kahlo. Se não soubesse, teria feito como ela.

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