segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

DEPOIS DO ADEUS


A vida dele terminou em happening, sem que saibamos se assim o desejava. Só o vi jogar, ao vivo, uma vez, em dezembro de 1973. O Benfica ganhou 2-0 ao Sporting. Golos de Eusébio, no dia em que morreu o árbitro Fernando Leite.

Curiosamente, a minha memória do grande jogador está ligada ao louvor que lhe fizeram dois jornalistas, um francês, outro espanhol: Pedro Escartín (1902-1998) e Jacques Ferran (n. 1920). O primeiro num excecional livro sobre o Mundial de 1966, o segundo num artigo, de grande concisão e elegância, para uma publicação de homenagem a Eusébio.

Um percurso de exceção, que nos dias de hoje teria contornos ainda mais invulgares. Quantas vezes ele próprio terá pensado isso é pergunta que muitas vezes me coloquei.

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