quinta-feira, 9 de maio de 2013

A LINHA DO HORIZONTE DA INVESTIGAÇÃO

Linha do horizonte (cuja abreviatura é LH), em perspectiva, é a linha imaginária que determina a altura dos olhos de um observador fixo.

A definição é conhecida. Lembrei-me dela, ontem, ao ler o mail enviado pelo Presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia às Universidades. Procura-se "assegurar a sustentabilidade das atividades de investigação, não só para 2013 mas também para 2014". Os parágrafos que se seguem não só não sustentam coisa nenhuma como sublinham um hábito cada vez mais presente no nosso quotidiano. A cada dia que passa se mudam as regras aprovadas no dia anterior. As unidades de investigação são entretidas num jogar à rabia, à procura de soluções cada vez mais distantes. Um dia é assim, no outro dia é assado. Agora só as unidades com "excelente" podem ser consideradas. Ora bem, não há, de acordo com a última avaliação pública pela FCT, nenhuma unidade com a classificação de "excelente". Apenas algumas, como aquela que integro, com a ridícula classificação de "muito bom"...

Tentemos agarrar a linha do horizonte.

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