segunda-feira, 2 de abril de 2012

BAGDAD CAFÉ

Não é um filme maior na História do Cinema. Não é, sequer, uma daquelas obras marcantes na minha vida. Há, contudo, uma palavra chave que Jasmin diz, já perto do final: "magia". O filme, de 1987, do alemão Percy Adlon (n. 1935) tem muito a ver com magia.

O filme anda à volta da magia e da improbabilidade das coisas. Uma mulher chega, depois de uma crise conjugal, a um motel decrépito, em pleno deserto de Mojave. Em conjunto com a difícil proprietária transforma o Bagdad Café num sítio mágico. E conhece um pintor de ar decadente, que a convida para posar. E que a vai, aos poucos, desnudando. Há uma versão integral na net (v. aqui). Antes da excecional Marianne Sägebrecht dizer, em toda a sua plenitude, "magia", veja-se o terno strip da improvisada e pouco convencional modelo (minutos 1:09:10 a 1:10:50 e 1:11:40 a 1:12:25).

O pintor era Jack Palance, muito mais interessante no final da carreira que no início.

Isto dos Bagdad Café no meio dos desertos deve ser "tradição". No deserto da Síria, em Annabk, há um barzinho com esse nome. Ou havia...

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