terça-feira, 20 de março de 2012

PONTO DE NÃO RETORNO

Deixámos o campo das insinuações, das gravações, das escutas e das suspeitas. A afirmação de Augusto Ferreira do Amaral é de uma gravidade extrema: o então ministro do ambiente, José Sócrates, teria exigido o pagamento de 500 mil contos (2,5 milhões de euros) para aprovar o licenciamento do projecto do Freeport. Atingiu-se um ponto de não retorno. A verdade torna-se, mais que nunca, um imperativo. E alguém terá de ser severamente punido. Quem eventualmente esteja a mentir, quem eventualmente tenha recebido luvas, quem tenha caluniado, quem... Sob pena da caricatura da república das bananas nos assentar como uma luva.

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