domingo, 8 de janeiro de 2012

NACIONAL-RELVISMO: PARTE II

As patocoadas "históricas" do costume, versão Miguel Relvas:

"Se nós olharmos para a nossa história, sabemos que sempre que nos encostaram ao oceano foram os momentos de maior glória da nossa história."

"Portugal é forte quando olha para o mundo"

“Temos uma adaptabilidade de tal forma que nos permite estarmos nas Américas, na Ásia ou nas Áfricas como estamos no nosso continente ou no nosso país”, afirmou.

“Está na hora e na altura de sabermos aproveitar essa condição natural” dos portugueses, pois “foi também por dificuldades que vivemos à época que nós fomos à vida, à procura de outros mundos e de outros mercados, no século XV", disse.
 
Miguel Relvas (n. 1961) é ministro dos Assuntos Parlamentares. Licenciou-se, em 2007, em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Lusófona. Com uma atividade tão agitada não deve ter tido tempo para grandes leituras durante o curso. E de certeza que leu pouquíssimas coisas de História. Pelo menos, algo mais recente que a vulgata patrioteira do Estado Novo... Sugiro-lhe esta obra básica de um autor brasileiro: O capitalismo monárquico português, de Manuel Nunes Dias.

Já agora, MR também não deve ter lido as recentes declarações de políticos brasileiros e angolanos que, discretamente, humilharam o nosso PM dizendo que não precisam dos professores portugueses para nada.

9 comentários:

Portugalredecouvertes disse...

Na minha opinião,não seria necessário citar pessoas das "antigas províncias" para nos "deitar a baixo" a auto-estima! Será adicionar lenha ao que diz esse senhor!
Sem contar que o "mal dizer" vende sempre bem!

abraço

Lucrecia disse...

Já li(estudei ) Manuel Nunes Dias: Natureza e Estatuto da Capitania do Brasil.(será o mesmo?) Este texto me ajudou a preparar as aulas de História para o ensino fundamental.Os alunos perguntavam muito.Pricipalmente aqueles que gostavam de História do Brasil. Não ficavam satisfeitos com o livro didático queriam ir mais longe me obrigando a procurar novos autores e outras áreas de estudo. Mas a partir deste texto nunca mais tive dificuldade em explicar aos meus alunos o sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil e suas consequências.

Anónimo disse...

AO NÍVEL DA RELVA
Depois de tomar conhecimento do CV deste relvas, percebo agora melhor por que razão as pessoas dizem dele o que dizem.Dizem e riem-se...
Licenciado em ciência política pela universidade lusófona, aos 46 anos: dá para entender o "relvismo".
E é com gente desta que a dieita vai fazer sair o país do atoleiro em que outros como ele nos meteram?
Da próxima vez que alguém se rir deste ministrolas, fico mais descansado.
PL

Anónimo disse...

Tem cara de anormal.

maria.

Santiago Macias disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João Gabriel disse...

Relvas e Pinto de Sousa a mesma luta!

Lucrecia disse...

Não gosto de acompanhar os políticos (não todos) por causa destas tolices que dizem e fazem. Nós,alunos brasileiros, ficaríamos honrados em ter professores portugueses, sim senhor! Porém gostaria de dizer que a vida do professor no Brasil(eu sou professora) não é nada fácil. As condições de trabalho também não. A formação também não. Há muito o que fazer. Confesso que não me agrada a ideia de emigrar assim de modo tão abrupto. Acho que haverá mais sofrimento do que solução.Mas acredito na cooperação e amizade entre as pessoas e torço por uma maneira de resolver os problemas sem que seja preciso deixar seu país. A não ser para passear.

Anónimo disse...

Deviam-lhe dar a oportunidade de poder emigrar! o país agradeceria decerto!!!
MG

José Lopes Cordeiro disse...

Curiosa, e para mim uma agradável surpresa, a citação do excelente, ainda que datado, "O capitalismo monárquico português", de Manuel Nunes Dias, que não me recordo, pelo menos nos últimos (largos) anos de ver citado por qualquer historiador, incluindo os que se dedicam àquele período. Será que não o conhecem ?