segunda-feira, 31 de outubro de 2011

VERÃO PERIGOSO

É a história da rivalidade entre dois homens. Em disputa não está uma mulher, mas sim a glória. O texto de Ernest Hemingway narra-nos a batalha ocorrida no verão de 1959 entre Antonio Ordóñez e Luis Miguel Dominguín. O relato é empolgante e pleno de detalhes conhecedores.

Não me atrevo a transcrever qualquer passagem, mas sim um trecho do extenso prefácio, que James A. Michener escreveu em 1984:

As touradas são muito menos bárbaras que o pugilismo americano, e a morte de homens ocorre coom muito menor frequência - nos últimos anos houve qualquer coisa como sessenta nos ringues de boxe para uma nas arenas. E poucos americanos estão cientes que o futebol - nos liceus e universidades - mata um número chocantemente mais elevado de jovens do que as corridas de touros e torna dezenas de outros paraplégicos.


Dominguín, por Picasso

2 comentários:

Anónimo disse...

Nunca vi Dominguín a tourear (não gosto de touradas), mas sempre ouvi falar nele enquanto pai do cantor Miguel Bosé. Sabe-se que era muito bem relacionado: Picasso, além de amigo de Domunguín, era padrinho de Miguel Bosé e Salvador Dali costumava levar o jovem Miguel à escola. Relações priveligiadas?

LA

João Confuso Macías disse...

Esse está lá na prateleira em lista de espera. Comprei-o na Feira do Livro deste ano. Vim a conhecê-lo depois do "Fiesta", que é o primeiro dele apesar de o ter lido em último, visto que comecei pelo último (como toda a gente) em primeiro lugar.
Vai-se ler "O velho e o mar" porque é pequeno e pensa-se de fácil assimilação. Longe disso. É dos mais existencialistas dele. Escreveu-o já em Cuba, perto do fim (que não foi em Cuba. Já que Cuba é sempre um começo e nunca um fim em si mesmo).