sábado, 18 de setembro de 2010

A RIUIS ANATIS FLUMINIS EXTREMUM MUNDI UIDERI POTEST

No regresso de Tourtour, e antes do regresso a Moura, será tempo para a abertura de uma exposição de fotografia em Mértola (dia 25, às 17 horas), numa iniciativa da Câmara Municipal que se integra nas Jornadas Europeias do Património.
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O texto que acompanha a pequena exposição é este:
Vivemos à sombra dos nossos antepassados romanos. Nas cidades mais antigas do Mediterrâneo temos arcos em pedra antigos, mosaicos finamente desenhados e capitéis coríntios que não encontramos noutras paragens. De Mérida até Roma, de Bosra a Mértola mudavam as escalas mas não as formas. As formas repetiram-se quase até aos nossos dias, até à entrada do betão na cultura moderna. A recordação dos nossos antepassados perdura na dureza de pedras que se vão, aos poucos, esboroando. Temos em Mértola testemunhos dessas recordações. E de Mértola vê-se o resto do Mundo Antigo.
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O meu agradecimento à Câmara de Mértola, pela simpatia do convite, e aos meus colegas Lígia Rafael e Jorge Branco.
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O título original, Das margens do Guadiana vê-se o resto do mundo, foi vertido para latim pelo Prof. Doutor Raul Miguel Rosado Fernandes.
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2 comentários:

Anónimo disse...

Aquela fotografia da capa é do Panteão de Roma?
Parece...

Santiago Macias disse...

É, pois.