quarta-feira, 28 de abril de 2010

OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER

Velhos, mas não ultrapassados, slogans voltam a estar na moda. José Pedro Aguiar-Branco, do PSD, citou Lenine na sessão comemorativa do 25 de Abril. A intervenção deste deputado de direita foi inteligente e teve punch. E um peculiar sentido de humor que tantas vezes falta à esquerda. Não entra aqui em linha de conta Francisco Louçã, que acha divertidas algumas coisas que diz.
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Mas este retomar do ousar lutar, ousar vencer, para além de ser uma saudação a camaradas brasileiros que têm um blogue com este nome, é também uma forma de se chamar a atenção para dossiês em aberto no concelho de Moura e que temos, em prol do desenvolvimento, feito avançar.
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Quase seis meses depois da tomada de posse é com prazer, e sobretudo com a convicção que podemos construir em Moura um futuro melhor, que faço este ponto de situação no que às zonas industriais diz respeito:
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UP 11 de Moura (nova zona industrial) - termina hoje a fase de discussão pública. Segue para reunião de câmara e, posteriormente para a Assembleia Municipal.
UP 1 de Santo Amador (que inclui uma área para investimento) - termina hoje a fase de discussão pública. Segue para reunião de câmara e, posteriormente para a Assembleia Municipal.
UP 4 de Amareleja - está seleccionada a equipa para desenvolvimento do plano para a zona industrial. Seguem-se a adjudicação e a execução do projecto. Prazo previsto: 12 meses.
Edifício-sede da LÓGICA, na UP 11 - obra em plena execução.
UP 1 de Moura (zona industrial antiga) - execução de infra-estruturas no loteamento B (obras em curso - investimento: 200.000 €).
UP 1 de Moura (zona industrial antiga) - foi concluído o projecto de obras de urbanização do loteamento A (em fase de apreciação pelas entidades competentes).
UP 1 de Moura (zona industrial antiga) - estão em concurso os últimos três lotes disponíveis: 38, 48 e área de expansão.
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O caminho faz-se caminhando. É por aí que seguimos. Estas sete intervenções estão em curso. São cruciais para o desenvolvimento do concelho e continuarão a ser colocadas no terreno.
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Talvez este mural do MRPP não tenha assim muito a ver com as zonas industriais de Moura (a pintura ocupa toda a empena de um edifício da zona oriental de Lisboa), mas acho inspiradoras aquelas multidões de gente decidida, sempre chefiadas por um operário com cara-de-pau ao lado de uma bandeira vermelha. Os ambientalistas ficariam também horrorizados com a ideia de progresso associado a fábricas fumarentas, tão ao gosto dos MR's. Outros tempos, decididamente.

4 comentários:

Anónimo disse...

E para quando, a construção de um campo de futebol em Santo Amador?
Será que vamos ter, de continuar a jogar no alqueve.
Realmente o caminho faz-se caminhando, em frente. Só que para os lados de Santo Amador, faz-se com avanços e recu-os, volta para cá e para lá e muito zig zag e não se sai do mesmo sitio. Será porque aquilo é terra de barro e quando chove o terreno torna-se escorregadiu?
Santo Amador pode-se comparar, a um filho orfão.

Santiago Macias disse...

Caro santo-amadorense

Parto do princípio que o seja, embora há muito deva estar afastado da sua aldeia.

É que lhe escaparam, em tempos recentes, a recuperação da Escola Primária, o polo da Biblioteca Municipal e o Centro Cultural. Não sei se sabe, mas o polo da biblioteca tem uma elevada frequência. Foi também concluído o projecto para o chamado Quintalão do Padre. E está a decorrer o processo para o pontão no Ardila.

Falta um campo de futebol? Faltam essas e outras coisas, decerto. Mas é claro que essa atitude de estalar os dedos e reclamar realizações é sempre mais cómoda que a acção.

Santo Amador, filho orfão? Manifestamente não sabe o que está a dizer. E a população da freguesia deu uma resposta cabal em Outubro de 2009: 60% de votos na CDU para a Câmara, 63% para a Assembleia de Freguesia.

Cumprimentos
SM

Anónimo disse...

Sou Santamadorense sim senhor.
Não!!! Não estou afastado da minha aldeia.
Sim a escola primária foi recuperada.
O polo da biblioteca municipal, foi e é muito bem vindo. E também sei, que têm uma elevada frequência, possivelmente melhor que a biblioteca de moura.
Quanto ao centro cultural, é uma obra que mostra bem o empenho, que a camara municipal têm em relação a Santo Amador (trinta e tal anos a concluir a obra?). Mas é uma grande obra sim senhor, disso ninguém têm duvidas, muito menos os Santamadorenses.
Em relação ao quintalão (curral) do padre, pontão do ardila, como o sr. diz são projetos e todos nós sabemos o que isso significa.
Caminhos agricolas, em vez de arrajarem os de cá, arranjam os de outros locais como se fossem os de Santo Amador.
Estalar os dedos e reclamar realizações, não faz parte da minha maneira de ser. Agora o que não pode querer é que eu, um cidadão comum vá tomar iniciativas ou ações que são da responsabilidade e da competência do poder autarquico.
Manifestamente sei o que estou a dizer, o sr pode concordar ou não. Mas sabe que eu tenho razão.
A CDU ter 180 votos em Santo Amador e vencer constatemente, não me surpreende nada. O que me surpreêndeu e muito, foi por uma vez terem perdido essa junta.
Mas sabe? Tudo o que foi feito aqui, foi feito em todas as freguesias do concelho e em Moura também. Agora o contrário é que não. Por isso cáro amigo, Santo Amador é mesmo orfão, de pai e mãe.

Saudações cordiais e de respeito

Santo Amadorense

Santiago Macias disse...

Pois é. O seu comentário é o reconhecimento de que as coisas foram feitas. E todas elas tiveram projecto antes de serem executadas, sabe? É assim que se faz.
Era ponto de honra que o Centro Cultural fosse terminado.
Daqui por uns tempos voltamos a falar sobre quem fala e quem faz. Remeto-o entretanto para

http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2009/12/foi-assim.html

(é que gosto de falar, mas também, em trabalho de equipa, de fazer)

Cumprimentos
SM