domingo, 6 de dezembro de 2009

HÁ SÓ UMA TERRA

O programa chamava-se assim mesmo: Há só uma terra. Passava no Canal 1, na altura em que só havia dois, ao fim da tarde. Luís Filipe Costa era responsável por aquele espaço informativo. Foi a primeira vez que ouvi falar em preocupações ambientais, em poluição, na contaminação das águas, na degradação dos solos, na asfixia do planeta.
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A Cimeira de Copenhaga começa já amanhã. Temo que o debate se converta num esgrimir de argumentos técnicos e de valsas retóricas entre diferentes facções. Temo que os problemas esssenciais fiquem para trás. Temo, sobretudo, que os mais pobres, e as regiões mais pobres, sejam esquecidas neste palco. Muitos dos problemas que enfrentamos começam, antes de mais, nas terríveis diferenças entre uns (nós) e todos os outros.

1 comentário:

Dulcineia disse...

Sobretudo é imprescindivel parar de dizer "eles" e passarmos a dizer "nos".

Imprescindivel, também, a leitura da revista du "Le Monde" Hors Serie - Bilan Planète 2009, que acaba de sair. 160 paginas que nao nos poderao deixar indeferentes.

2010 sera o Ano Internacional da Biodiversidade. A extinçao das espécies esta em forte aceleraçao.