terça-feira, 25 de agosto de 2009

TIAGO SIMANCAS - I

Texto do novo mapa turístico da cidade de Moura (autor: Tiago Simancas)
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A história de Moura começa no castelo. À sólida posição defensiva que o cerro mais alto da cidade proporcionava, vieram juntar-se os férteis terrenos à sua volta e a abundância de água que caracteriza este território. Estava encontrada a chave do crescimento da cidade ao longo dos séculos. As marcas do passado que pontuam a cidade são reflexo dessa prosperidade agrícola, e de uma estratégica posição junto à fronteira que o tempo apenas se encarregou de sublinhar.
Cidade de contrastes, nas ruas de Moura confrontam-se igrejas majestosas e discretas capelas, as casas brancas da arquitectura popular e uma menos discreta presença de palácios aristocráticos. A imagem da cidade é forte e o seu carácter mediterrânico é sublinhado por uma população que faz da rua e do encontro nos espaços públicos uma das características mais marcantes da cidade. É também essa permanente disponibilidade dos mourenses para o convívio que anima cafés e tabernas ao fim do dia, e que dá força a um cante alentejano que tem nesta terra grandes intérpretes.
A água, matriz da cidade e um dos seus principais símbolos, continua a marcar o presente e a lançar perspectivas de futuro para os mourenses. A barragem de Alqueva e os projectos turísticos que estão a ser desenvolvidos à sua volta abrem, agora, novas perspectivas de desenvolvimento à cidade e ao concelho.
Numa cidade que vive de forma intensa o dia-a-dia merecem um destaque especial as Festas da Padroeira, em honra de Nª Senhora do Carmo (em Julho), que trazem a Moura milhares de expatriados e de forasteiros. Mas também as animadas e concorridas feiras de Maio e de Setembro, momentos altos no calendário de uma cidade pouco habituada a parar.

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