sábado, 16 de maio de 2009

UM POUCO DE FUTILIDADE

Durante muitos anos tive terríveis complexos em relação à questão das gravatas, uma coisa "pouco de esquerda, burguesa etc.". Com os anos essas coisas passam... A verdade é que até gosto de gravatas de riscas - as da Emidio Tucci não são nada más - e, sobretudo, de laços. Facto talvez contaditório em quem se está nas tintas para a roupas e a moda.

Em todo o caso, e talvez por em miúdo usar laço, a mania ficou. Lá em casa ninguém acha graça à ideia, menos ainda porque vêm do estrangeiro, não são baratos e são "mais um maluqueira". Comecei a usar os laços porque são mais práticos e discretos que as gravatas. Sempre tive um problema em fazer o nó. Em teoria é simples. É como fazer um nó de sapato no pescoço. Isso é a teoria. Fica sempre torto. Um especialista na matéria disse-me que um laço para ter personalidade tem de ficar um pouco torto, não pode ser simétrico. Conclusão fácil: os meus laços têm muitíssima personalidade. Passei a encomendá-los na versão "pre-tied", que é muito mais prática.


Outro problema é o tamanho. Os de 2 1/2 polegadas são um pouco grandes de mais, os de 1 3/4 ligeiramente pequenos. Os mais apropriados são os "butterfly" de 2 polegadas, mas nem todas as casas os fabricam.


Um périplo pelos sites (todos americanos, oh não meu Deus! mais imperialismo...) que abaixo se indicam dão ideia da gama de produtos à venda, por preços que oscilam entre os 30 e os 60 dólares. O que quer dizer que não é coisa para todos os dias.










De cima para baixo:
Laço Georgetown da Bowtie Club.
O crooner alemão dos anos 70 Freddy Breck com um daqueles laços tipo orelhas-de-elefante.
Uma gravata de riscas Emidio Tucci.
Gravatas de riscas Hermès que acho lindas, mas que a minha amiga Isabel olhou com um ar oblíquo e comentou "acho-as um bocado amaricadas".

O site da casa Hermès, beaucoup plus chic, é http://www.hermes.com

3 comentários:

jp disse...

intéressante note sur le nœud papillon,
dont il faut quand même rappeler l'aspect pratique comparé à la cravate, il ne gène pas le travail des mains, il a toujours été préféré de ceux qui ont une activité dans un laboratoire ou qui écrivent car on peut se pencher sans avoir cette semptiternelle cravate qui pend
Le nœud papillon permet aussi de tacher la chemise et non la cravate, expérience que chacun vérifiera au Japon en utilisant les baguettes...

Santiago Macias disse...

Merci pour le commentaire. Effectivement, le noeud papillon est beaucoup plus pratique. Et, a mon avis, beaucoup plus élégant. En ce qui concerne l'expérience japonaise, je n'ai pas encore eu l'opportunité. Je vous la racconterai un jour, j'espère...

Anónimo disse...

Os "noeud-pap" de cor bordeaux têm também o lado pratico de nao se verem as nodoas de vinho tinto.

A César o que é de César ! Esta foi do Herman José.

Dulcineia